Como acreditar nos meus versos
que não sejam doloridos - um tal
galanteio que eleva
o estivador.
Como acreditar no homem,
na minha voz e no meu andado,
que não seja de uma alma cansada.
A exaustão é muito pouco
para as palavras que nos dobram.
Como acreditar nos meus versos
que não sejam construídos
do favo dessa voz -
essa dor cartilaginosa
a nos moldar os ossos.
Estava agora, dois minutos atrás, relendo tua entrevista no Roxo, que apareceu casualmente enquanto eu pesquisa uma outra coisa no google. Nossa, li com o mesmo prazer da primeira vez. E agora estou aqui, relendo poemas. Hoje é dia de Lara e Domingos. :-)
ResponderExcluirPoesia nos domingos faz do dia insosso brilhante.
Beijos,
Que poesia hein!!!
ResponderExcluirLindo de tirar o fôlego.
Minhas saudações!!
quanto souber, me diga, POR FAVOR!!
ResponderExcluirbeijoss :)
hastes de rosas... a fragilidade que segura o peso
ResponderExcluirbj, poeta