Esqueça o poeta
rasgue-me os versos
queime as minhas botas
lance contra a parede
a minha xícara
fure os meus olhos
empurre-me da escada
chega de fúria
e tanta delicadeza -
os fantasmas só nos querem
coragem e lucidez
e olha onde vivemos -
uma caverna com alguns copos sujos
e dois travesseiros que suplicam piedade.
Uma tarde larga: te ler faz isso.
ResponderExcluirBeijos,
Que tarde vã é essa?...
ResponderExcluirAté logo...
Um poema avassalador!!
ResponderExcluirAdorei!