quarta-feira, 14 de novembro de 2012

idílio entre duas almas penadas

Os ossos o vento já varreu e a pele até os passarinhos experimentaram.
Mas tem alguma coisa que vem junto com a poesia que guardo para ti.
Não seria então loucura se eu dissesse que me guardo
para ti desde que nasci.

Pois foi lá respirando debaixo d'água
que aprendi a ser peixe e anfíbio
bom de bola.

A tua vida deve prosseguir como antes
faz de conta que não me ouviste
mas não te esqueças
antes de dormir:

eu me guardei durante toda a minha vida para ti.


2 comentários:

  1. Não é por um poema, apenas, que te chamam de bruxo
    além de todos, há essa mágica absurda, seu bruxo!
    bjão

    P.S. após essa manga-rosa, todas serão poemas

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  2. Ou idílio entre duas almas com penas, duas almas que voam...:-)
    Que a Musa o ouça e perca o sono de anseio.
    Beijos,

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