Parem de soltar bombas
que os poetas precisam de paz
para o eterno glamour de sua dor.
Este filme é tão antigo matar crianças,
mulheres, velhinhos e encher os bolsos
de moedas de ouro.
Parem de soltar bombas
porque o único pesar
genuíno e milenar
e a dor grandiosa
dos poetas.
Como namorar a pequena
e beber o cafezinho tranquilo
se vocês soltam bombas feito loucos?
Parem de soltar bombas
e tratem de cultivar novos lírios
nas montanhas sujas de carvão.
Dor clara e beatificada
só existe uma, a dor
dos poetas
que mordem os pulsos
que raspam a cabeça
que plantam bananeira
no alto de uma ponte
só para chamar atenção de vocês,
meus queridos, parem de soltar
bombas e vão cuidar
dos seus filhos
e das suas mulheres.
Nenhum comentário:
Postar um comentário