A obra poética nunca será completa:
o poeta morrerá imperfeito e faminto.
Cada poema escrito é apenas uma janela -
lá fora adiante os outros lancem os olhos.
Mesmo extraído de elementos singulares,
dentro e fora da gente, o poema tem poder
somente de abrir mais e mais janelas e fazer
com que mais e mais pessoas por um momento
tornem-se humanas e pensem muito sobre elas.
O dia final em que o poeta
beijar a terra da sua terra
será o início de sua busca.
Pereito, poeta!
ResponderExcluirBeijos,
Muito bom podermos acompanhar o teu trabalho, poeta, nos proporcionando poemas criativos e de grande sensibilidade.
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