Esses meus lençóis são uma graça:
se não os dobro quando acordo
menos espero eles embolam-se
praticando jiu-jitsu.
Separá-los é dose e num vacilo
eles me pegam e dão-me
uma chave de braço.
Mas te liguei não foi pra contar esse delírio,
sim pra dizer que para me amar há uma condição -
veja-me como uma criança,
um louco meninão.
Terminando o que dizia:
os lençóis conseguiram
vencer-me no 3 round.
Ok, perdi a luta
mas vejo agora
que eles suaram
pra me imobilizar.
Louco, menino, poeta: há diferença? :-) Manoel de Barros diria que não. E tua forma de brincar com os versos às vezes me lembra ele.
ResponderExcluirBeijos,
Tânia