A tolice é humana
e à sombra dela
eu vivo.
Preciso ser tolo
irrestritamente
todo o dia.
Confesso que danço
limpando os óculos
que passo margarina
nas bolachas sorrindo
que refresco a memória
coçando o cotovelo
e não a cabeça.
Eu, poeta,
que vivo à sombra
da tolice humana não me sobra
muita coisa senão adorar o instante.
O pulo do gato.
As hélices do ventilador girando.
A sabedoria é ser tolo.
ResponderExcluirBeijos, poeta!
e eu que vivo à sombra da minha bipedice?! rsrs
ResponderExcluirBela confissão, Domingos :)
Beijoss