Se um dia eu for fiel à verdade
que juro não conhecer te direi,
ou melhor, te escreverei versos
com a pena do meu cílio e tinta
transparente do sal da lágrima.
Mas no momento e por enquanto,
e faz tempo, o que te digo e penso
são coisas que caem do curvo teto.
Não te afastes de mim quando eu for preso
ou quando me internarem aos cuidados de
São Bento - dizem que lá há monges
de cujos olhos escapam fogo e água.
Se essa a tal verdade então eu te direi,
bem melhor, escreverei os sucintos ais
como o vento escreve pelas lascas
e adentro da porta do meu quarto.
ResponderExcluirAdorei!
Bjos,
a verdade nunca me foi o fiel da balança,
ResponderExcluirabraço irmão