Arauto de cítara
Um poema patético
é uma desonra, filho.
Ultimamente
vivo florido
de tolices.
Mas não desisto
da minha loucura:
Escrevo versos ridículos
e revelo o meu demônio
roendo os pulsos de ódio.
De outro modo
como atingiria
a elevação
humana?
Arauto de cítara
Louvores
Um acorde de piano
Flautista