Um filhote de escorpião
no piso da cozinha.
De imediato pensei no meu filho
andando descalço pelo apartamento.
Ia chamá-lo atenção,
mas o filhote de escorpião
estava morto. Até seco.
Não havia perigo. Seco.
Pisei-o algumas vezes
(sabe como é pai)
e joguei o filhote
de escorpião
à lixeira.
E o mundo nesse final de semana
só não foi melhor porque o garoto
não gosta de matemática e brinca.
Brinca mas brinca
que me tira do sério.
E eu penso o que será do pequeno
se também detesta poesia.
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