Limpando o nariz,
distante de mim:
o que queres,
poesia?
Tu ainda não és poema.
Mas já me partes as costelas.
Como respirar feito
um homem normal?
É hora de tratar da barba.
Não cresce como a inveja.
Precisa, contudo,
que eu ajeite seus lados.
Nessa manhã espero sangue
na lâmina do barbeador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário