LACAIO DA POESIA
"a minha morte é lenta, pois o amor não se acaba..."
sábado, 22 de março de 2014
cavalos selvagens
A poesia, meu bem, é mundana:
qual um par de botas e um pombo.
Se tirarem do meu peito o mundo
eu morrerei sufocado de anjos.
E pra que servem os anjos
se não estivermos com o par de botas sujo
e com um pombo doente no parapeito da janela?
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Postagem mais recente
Postagem mais antiga
Página inicial
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário