Concluo então que sou um rato.
O focinho apurado pela casa
à procura de vestígios
humanos.
Perdoem esse rato
que vive longe da poesia.
Os olhos trêmulos
quando vê queijo.
E não come o queijo.
E não crescem seus bigodes.
Concluo então que sou um rato pela casa
beliscando uma coisa aqui outra ali
enquanto derem chance
e fecharem os olhos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário