O mal não é o que plantei,
mas o que permanece
a cada dia
por teu desgosto
em ti florindo -
esquece o meu cinismo,
a minha vaidade poética,
a febre lasciva do meu olhar.
Não desabes ao abismo
próxima da minha alma:
eu colho orquídeas,
tu colherás minha dor?
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