A serpente sempre foi apaixonada
pelo pássaro e houve um tempo
em que conviviam no alto
da mesma árvore.
A serpente enrolada a um galho
refletia sobre os céus do pássaro:
as brisas, as nuvens, os arrebóis,
o nascer e o pôr do sol fascinantes.
O pássaro ouvia como se distraído,
e por fim interrompeu o devaneio
da serpente -
"minha amiga,
não queira estar
na minha pele..."
Parece que "ninguém está bem com a vida que tem"
ResponderExcluirBelo, o seu poema!