Em uma obra poética
existem aqueles suspiros
que partem costelas e outros
que só deixam costelas dormentes.
De ambos os suspiros
eu me alimento quando
escrevo e sei a diferença
de morrer olhando o céu
e de pensar que estou morto.
Olhando o céu
a gente espera
alguma coisa
cair do alto.
Supondo morte imediata
tudo que desejamos
é jamais acordar
no dia seguinte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário