LACAIO DA POESIA
"a minha morte é lenta, pois o amor não se acaba..."
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
assassino
O poema tem que ter liga,
cola, saliva, pingo de chuva.
Alguma coisa que junte,
unte, una e entrelace -
e logo à leitura
se rompa
e voe,
e fuja.
Se não tem, baby, eu apago.
E ainda mordo os dedos da mão.
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