De tanto idílio com as cerâmicas da cozinha
a minha xícara pulou da mesa
e espatifou-se
feliz da vida escondendo os cacos
de porcelana pelos cantos da casa.
E eu que presumia
amor eterno.
Os poetas, meu bem,
nada sabem do que se passa
nas asas das suas silenciosas xícaras.
ResponderExcluirEncantador de palavras você.
Beijos,