Lavo minhas mãos
com eau de l'arc
e escrevo cartas
isolado na varanda.
Voltei a escrever cartas
e pedir aos pombos
que entreguem
meus versos
atrás da igreja
entre macieiras
onde camponesas
disputam meu coração
alfinetando um boneco.
Não posso montar no meu cavalo
e raptar as mulheres da aldeia:
a minha garganta dói,
tenho febre.
A minha tosse
é quase um blues.
Salve poeta! Se cuide!
ResponderExcluirbeijo carinhoso, querida poeta Luiza Maciel Nogueira... Salve!
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