A chuva não impede
que passarinhos
entrem pela
janela
do meu
quarto
e arrumem
a minha cama.
Ui, de tão linda pureza um casal apaixonado
debaixo da chuva dividindo a mesma sombrinha.
O único impasse
é que o sujeito
não é um doce
cavalheiro
e somente
a si abriga-se
dos pingos frios
da mansa chuva.
Mas estávamos
conversando sobre?
Ah, os passarinhos
que de plumagens
molhadas dos
céus
chegam ao meu quarto
e dobram os lençóis
e dão aquelas palmadinhas
no meu ingênuo travesseiro.
E antes que agradeça
e lhes ofereça um café
evaporam encantados.
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