sexta-feira, 27 de março de 2020

Das maçãs

A mandrágora
que colhi

no canteiro
da varanda

tinha
a raiz

aquela
forma

do teu
coração.

E não enlouqueci
do teu doce grito

quando arranquei de unhas sujas
das minhas costelas a saudade.

Bebi a lágrima
como se bebe
um café.

Já que ópio
é tão infantil.

2 comentários:

  1. Lindeza de poema! Tudo se conversa por aqui.

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  2. Obrigado por tua gentileza em debruçar a tua doce alma sobre meus versos... beijo, querida poeta Luiza Maciel Nogueira...

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