Um dia o caçador entende
que a pele das suas faces
é a mesma pele
de quem se esconde
amedrontado no covil.
O suposto inimigo
são os dedos frios.
Quem morde e ataca fora da caverna
é o caçador iludido pelo seu riso torpe.
E bebe seu café
e lê seus romances.
A bastar-lhe
da loucura
poemas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário