Da minha existência
é tão óbvia a eternidade.
Os poemas escritos,
rasgados, queimados,
apagados ou esquecidos
pertencem a quem passou
por eles a vista ou a alma.
O único direito que tenho
sobre os versos que escrevi
é a imaginação
das sombras.
Nunca fui senhor
dos meus atos.
A embriaguez
dos meus sentidos
(por força e delírio)
nasceu do que não sou.
A imaginação é o rito primário
daquele que não se conhece.
E caio profundamente
agradecido às palavras
que pouco tiveram rancor
senão em tolices do espírito.
Morra o poeta
nem o vento
tragará
os seus
ossos.
Mas que alegria ver um comentário seu no meu humilde e velho blog um poeta tão grande como tu! Amei essa poesia! Salve! A imaginação é a nossa arte! Beijos
ResponderExcluirQuerida poeta Luiza Maciel Nogueira, somos todos filhos e filhas dessa grande e inevitável imaginação... beijo carinhoso, minha amiga... Salve!
ResponderExcluir