Quando penso
que tive os meus
episódios suicidas:
navalha no pulso,
psicotrópicos,
gás.
E hoje em dia
sou uma alma
em plenitude
com o amor.
A ponto
de poupar
os fantasmas
da minha fúria.
Vou à varanda
e vejo que estão
perfeitas as ondas
da chuva na calçada.
Não me custa nadinha
fazer uns barquinhos
de papel lançá-los
da janela
e correr
atrás.
Nenhum comentário:
Postar um comentário