O meu contentamento
(Nunca houve outro)
É o ruído da corda
Em volta
Do pescoço.
Parece-me
Que mataremos
Um rato que não soube
Roubar com elegância um beijo.
Desde cedo compreendi a farsa
Dos sorrisos fáceis e perigosos.
E não levei adiante
Tal descoberta como arma,
Tatuagem no peito, um brasão.
Subi às estrelas escuras
Partilhando a poesia.
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