sexta-feira, 26 de junho de 2015

Que história é essa de parar o tempo.
Não teria graça a eternidade do contentamento.
Você suportaria saber que a sua morte é tal dia?

Houve um tempo
Em que eu amava
Heráclito de Éfeso.

E no meu jardim de infância
Já tinha calculado minha cova.

Então chegou uma formiga
Comeu uma folha e sumiu.

Não faz sentido o meu coração
Nessas horas em que não me pertenço.
O meu único amigo é quem me fala aos ouvidos.

Não escrevo à toa
Tudo que ouço.

Nada dessa conversa
De parar o tempo,
Por favor.

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