Pedinte o que sempre fui
pedinte de coisas da terra
de coisas dos céus e de coisas
dentro do abismo que só as orquídeas
conhecem quando chove pelas paredes.
E de pedir em demasia
sem respeito e sem aguardo
de novas e adequadas horas
parece que outra mão brota
na palma da minha
aberta.
Parece até um poema de mãos beijadas...
ResponderExcluirBruxo!