LACAIO DA POESIA
"a minha morte é lenta, pois o amor não se acaba..."
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
sementes de mostarda
Não me canso de escrever poema
pelo simples fato do devaneio
atacar-me tão lúcido
quanto uma dor
de dente.
Amarro um lenço
em volta do queixo
por cima da cabeça
e ando pela casa
tropeçando.
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