Veja só a penúria do jardineiro:
pálido, dentes amarelos, costelas
aparecendo, o chapéu tão fúnebre.
Mas atente-se ao andado dele
arrastando as botas pela praça.
Ele é um rei,
majestade,
grande.
Depois de morto, querida,
posso nascer naquela alma?
E você depois de morta
será aquela linda azaleia.
Aquela, amor,
bem ao lado
da fonte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário