Há poemas que eu escrevo
de tão ruins meto bala
e assovio um blues.
Sem piedade,
e ainda sobra
nos meus dedos
uma sujeira cretina.
O que me assombra
são os tantos que não morreram,
ou melhor, que eu não os assassinei
vivem por aí sem vida altivos e cínicos.
Ainda bem! E bem dito aqui, aqueles que deixamos seguir soltos nos olhos e pulsares de outros, já não são mais nossos, ganham vida própria
ResponderExcluirAbs,