Na infância assediava as esperanças
aqueles bichinhos verdes que chegavam
à soleira da minha porta e sempre que os via
era um encanto - atualmente assedio a árvore
da minha calçada e as formigas da minha xícara.
Uma justa troca
ou apenas uma troca humana
da inocência pela doce canalhice.
Acho incrível que, mesmo morando nessa já selva de pedra, lá um dia uma esperança ainda apareça pra mim. O efeito na alma continua o mesmo. Mas, como demora muito a aparecer, estou aprendendo contigo a fazer de tudo um oráculo. Formigas da cidade são um tanto diferente das do interior, que eu compreendia melhor. Mas vou aprendendo o formiguês da babilônia...rs Bjos
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