Há poemas que escrevo
e ao ler dá vontade
de vomitar.
Mas que sabonete é esse
entrando por minhas narinas?
A vizinha do andar de cima
talvez tenha comprado
um novo creme.
Bom, mas falava dos poemas insípidos
que me causam náuseas depois
que leio.
Meu deus, o que a vizinha
planeja para essa noite?
Não posso me concentrar
com esse perfume devassando
a minha frágil alma de trovador.
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