Já tive cavanhaque,
rasparam-me a cabeça,
já fui monge, lunático, trancaram-me
a sete chaves dentro do baú antigo da minha vó,
visitei deleitosos paraísos, desci ao submundo de Hades,
e não paro de escrever versos, versos, versos, versos, versos.
Sou um trouxa
que traz amarrado
à cintura um pote de ouro.
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