Passei toda a semana
preso na minha cela
vendo a rua, calçadas,
o mundo da minha janela.
Quando chega sexta
um diabinho-mor aproxima-se,
senta ao meu lado e me aconselha:
"chega de metafísica, poeta,
agora é dar o fora - mulheres,
ópio, bebida pois o poeta é mau,
mau, mau, mau, nasceu para devorar corações
como quem morde maçãs e para degustar a vida
como quem sorve morto de contente uma taça de vinho."
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