Existem gestos arraigados na minha alma
que não pertencem ao corpo: levantar a camisa
mostrando a barriga para as paredes e pro vento,
por exemplo, é um truque que mantenho em segredo
a fim de conquistar os meus fantasmas imaginários.
Supõem eles que seja um ato jovial
de plena felicidade e me deixam em paz.
Tempo suficiente para eu beber um cafezinho
e escrever os últimos versos antes que
a noite caia sobre
meu colo.
Depois que ela chega,
a senhora noite, os poemas
largam-se da minha lucidez.
Sem exceção,
passam a ser escritos
pelos meus bons amigos
esses fantasmas imaginários.
E cada um tem seu olhar peculiar
da minha casa, escrivaninha,
xícara e botas.
Fantasmas imaginários também tocam a real...
ResponderExcluirBeijo, bruxão!