Desde criança
adoro barquinho
de papel e moinhos.
Desde criança refaço as ideias
conjecturando elevação espiritual
e reconheço o que é sonoro ou fatídico.
Perdi amigos e amores
como quem se esquece
de palpar os bolsos
do bermudão.
Mas as vozes
não arredam
o pé.
Pé de calçada,
pé de vento,
pé de oiti.
Nenhum comentário:
Postar um comentário