A origem do seu mal
é o desconhecimento
da relação entre
a sua mente
e o coração.
Agora que caiu
a máscara do deus
da criação e escombros
não há desejos de romper
os laços entre as borboletas.
O entendimento do sopro
é o mesmo de quem reconhece
que plantou um espinheiro no meio
das costelas ou uma serpente na garganta.
O movimento
de uma margem
para outra margem
não é o corpo físico
o autor dos passos.
Quem caminha
de um lado para
o outro canto da sala
é aquele mesmo deus
da criação e devastação.
E não suspire pelo sacrifício espiritual
drogas lisérgicas ou as farmacêuticas.
Manter-se sobre os pés
é questão de coragem
e vontade de subir.
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