Sempre que corto minhas unhas
Aperta-me o peito de saudades
Do tempo em que lixava
Os cascos dourados
Do meu pégaso
Que batia as asas,
Balançava o pescoço
E olhava para os céus
Adivinhando-me os sonhos.
Naquela ocasião
Vivíamos cruzando
Auroras e arrebóis.
Seguia nosso rastro
(Em forma de seta)
Um bando de pelicanos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário