Você não via, mas eu anotava no caderninho
A pausa dos seus suspiros, o fôlego da sua
Respiração, o som da sua clavícula.
No meu sótão, tarde da noite,
Experimentava a alquimia
Da sua alma.
O tempo que você levou a encantar o mortal
O poeta aprimorava-se entre as palavras,
Partituras, xícaras de café e óleos
Aromáticos do mar morto.
O nosso adeus, quando segui o caminho das nuvens
E você pegou aquele trem, não foi uma partida triste.
Em matéria
De saudades
Estamos quites.
E sempre será preciosa
(Soberana) a delicadeza.
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