quarta-feira, 22 de julho de 2015

Por esses dias, oxalá o meu filho pinte com seu riso e a sua loucura.
O skate encostado à porta da cozinha sempre que vou beber café
Olha-me meio ressentido com se o meu rapazinho tivesse
Dos últimos tombos se assustado e fugido.

O meu filho nunca fugiria
De um mágico pacto.

Arranhões, cortes e hematomas
São pra o Vinicius o que as nuvens
De chumbo são para o seu pai poeta.

Quanto mais temido o voo
(De skate ou de palavras)
Mais delicioso o risco.

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