Mudei-me de casa da infância à juventude
Em torno de oito vezes. A cada casa nova
Tinha de fazer uma ponte entre fantasmas
Da casa anterior que levava comigo e os da nova
Que já estavam lá morando há muito muito tempo.
Pessoas que nascem e morrem em uma única casa
Dever ser estranho criar elos apenas com fantasmas
Conhecidos pelos cantos tão comuns e sem surpresas.
A cada casa nova paira aquele medo
De que realmente não se deem bem
Os nossos fantasmas e os antigos.
Sempre fui um diplomata
Em contemporizar disputas
E ciúmes entre os fantasmas.
(Mamãe passou açúcar
Em meu coração pra
Coisas de encantamento)
Nenhum comentário:
Postar um comentário