Fiz uma limpeza.
Uma geral no guarda-roupa:
cuecas velhas, perfumes vazios, jeans sem zíper.
O que me surpreendeu foi encontrar uma camiseta tua:
rosa, com um gatinho desenhado e lantejoulas coladas nele.
O que me assombrou ainda mais foi não lembrar de te ver usando
essa camiseta (quem esqueceria o sorriso de um gatinho desse)
Deve fazer muito tempo mesmo
que deixei de te amar.
Fabuloso! Adorei! Mesmo! Tem um jeito muito próprio de fazer poesia.
ResponderExcluirJá agora muito obrigada por me ter adicionado nas suas preferências.
Talvez o involucro, a embalagem não contasse, só o conteúdo...
ResponderExcluirBeijinho
Ah, que delícia de poema, meu querido Domingos!
ResponderExcluirTão verdadeiro, tão espontâneo, tão singelo, comovente mesmo...
Um gatinho, inesquecível, estampado numa camiseta...
Que poeta é você, amigo!!!
Bravo!!!
Abraço da
Zélia
O esquecimento é mesmo feito desses vestígios, não é mesmo, Domingos?!
ResponderExcluirUm cheiro, uma canção ou mesmo uma camisa estampada com um gatinho... Que, vez por outra, retornam de um tempo que parece tão antigo, mas que servem pra nos mostrar, apesar de tudo, o quanto estamos vivos.
beijinhos...
Arroba, a vossa casa
ResponderExcluirtambém é linda
...
Obrigado pela delicadeza.
Sandra, sabe,
ResponderExcluiré que às vezes
basta uma camiseta
(a lembrança de um objeto)
e o coração treme
quando nem sequer
lembramos do que usava
a amada é que realmente
só paira mesmo o esquecimento
...
beijo carinhoso.
Elevada poetisa e amiga Zélia,
ResponderExcluircreio que nesses versos mais
simples quando nem percebemos
o sopro que a fragrância
atinge a alma
...
Abraço carinhoso.
Pólen Radioativo,
ResponderExcluiré isso mesmo
...
Que pleno mergulho
o teu, hein?
beijo carinhoso.
de torar, isso que eu chamo de esquecer mesmo
ResponderExcluirabraço
sem vestígios
ResponderExcluirtal esquecimento
...
forte abraço,
irmão Assis.
Ou não:
ResponderExcluirquando se vira a página,
é possível que a leitura se perca.
Abraço,
Doce de Lira
amigo domingos,
ResponderExcluiro que se usa pelo reverso do corpo é seguramente inesquecível, verdade, poeta?
abraço!
E verdade, Renata,
ResponderExcluirquando se vira a página
tudo pode cair de dentro do livro
sobretudo o próprio esquecimento
...
Abraço carinhoso.
Grande poeta e amigo Jorge Pimenta,
ResponderExcluiràs vezes o mais íntimo silêncio
dentro do mais profundo olhar
esteja fora de nós e nunca
ao alcance das palavras
...
forte abraço.