Acordei mordendo bochechas
de uma fome insana
o que surgir na frente
eu como: lagartixa,
andorinha,
iguana.
Foge donzela
ao castelo encantado
pois eis de volta
o corcunda aloprado
com os dentes trincados
a saliva e o olhar de louco
e os medalhões brilhando
na jaqueta de general.
Corre donzela,
andorinha,
lagartixa,
iguana.
Pois quando chove
o monstro é uma criança
sabe como enfeitiçar calçadas
criar reinos distantes em esquinas.
Foge, foge, foge donzela
hoje acordei mordendo bochechas.
ô aloprado, tô aqui rindo...
ResponderExcluirés um poeta fan-tás-ti-co!!!
(tomara que a donzela fuja pra sua corcunda)
beijo nessas bochechas sagradas.
encantamento feminino no delírio digestivo da tua imensa poesia.
ResponderExcluirum grande abraço, camarada-amigo!
Que a fome seja saciada! Mas será que a donzela quer mesmo fugir?
ResponderExcluirGostei muito, camarada! Parabéns e abraços!
Muito bom! Além de um ritmo delicioso, cria um clima meio mágico de fantasia. Muito interessante.
ResponderExcluirAbraço!
oh pá...agora fiquei com medo.
ResponderExcluirÉ para fugir mesmo?
Nahhhh....eu volto!
Beijo ( e controlo nesses anseios)
Cris, Jorge Pimenta, Fred Caju, Celso, Sandra
ResponderExcluirno momento estou com o pé no rabo
da iguana, a mão segurando uma andorinha e debaixo dos dentes a lagartixa
...
calorosos abraços aos poetas
e beijos carinhosos nas poetisas
...
[não tenho a mínima noção como acabará este meu festim e deleite]
que se baste a besta que mora no verso, a donzela zela acordada
ResponderExcluira
braço
Irmão Assis, a donzela
ResponderExcluirencomprida o olho direito
em dias assim de carne
e céus
...
forte abraço,
irmão.