Estou fadado ao vazio
pois tudo que me diverte
em seguida me atormenta
[e é triste a loucura
quando não há inocência]
Diriam, deixa de fingimento
moço sombrio e vive
a preciosidade
do instante.
Digo eu, estou fadado ao tédio
pois tudo que me completa
névoas que vazam
do que não conheço.
E de que adianta o apego ao invisível
se os anéis que se vão também levam
a pele dos dedos.
"tudo que me diverte
ResponderExcluirem seguida me atormenta"
Perfeito esse poema! Sinto-o na pele.
Beijo.
Lara [alma sensível que levita]
ResponderExcluira tua voz é bálsamo
...
Beijo carinhoso.
Nada de tolo...
ResponderExcluirAbsurdamente lúcido, se é que me entende.
Queria ter escrito isso.
Bj
Rossana
Rossana, acredite, você também escreveu
ResponderExcluir...
Beijo carinhoso.
Querido amigo...hoje fiz uma visita demorada, tamanha a saudade de andar por aqui. Cada coisa viva que escreves! Mas fiquei mais tempo aqui, compartilhando essa mesma sensação dos dias em que se vão os anéis e com eles a pele...bjo, com muito carinho!
ResponderExcluirsempre é um delicado prazer
ResponderExcluirtê-la por perto
...
beijo carinhoso,
Daniela.