Desejas ser minha macaquinha
e coçar as minhas costas?
Depois serei teu macaquinho
e coçarei as tuas.
Aqui no alto faz muito sol,
está tão quente: desçamos
ao jardim.
Sabe aquela orquídea
debaixo dela enterrei
o nosso banquete:
cupins, formigas, minhocas,
sementes de jambo, cascas
de amendoim.
Embora às vezes duvides,
sou um bom macaquinho.
Um gentleman,
delicado,
doce.
Perdoa-me pelas noites
em que eu sumia na floresta
louco, o rosto deformado,
ansioso e triste.
Olha, também guardei
um copinho de requeijão
cheio de refresco de uva.
Não faças essa cara, madame.
Sei que adoras tudo bem limpo.
A baixela eu mesmo lavei naquele córrego
aquele córrego do nosso primeiro beijo,
lembras?
Agora, senta-te.
Eis o guardanapo.
Meu deus, como és linda.
Poderia enfartar agora te olhando.
Após saciar tua fome de princesa
tenho uma surpresinha para ti.
Sabe aquele cogumelo na copa da castanheira?
Aquele que parece um anel e ficaste encantada.
Pois bem,
fecha os olhos,
dá-me tua mão.
Lindo, não?
(deu certinho no teu dedo)
Desejas ser para sempre minha macaquinha
na doença e na tristeza até o fim dos tempos?
Não chores, macaquinha
senão teu macaquinho
chora também.
E hoje está uma tarde tão linda
sem ninguém nas ruas.
e coçar as minhas costas?
Depois serei teu macaquinho
e coçarei as tuas.
Aqui no alto faz muito sol,
está tão quente: desçamos
ao jardim.
Sabe aquela orquídea
debaixo dela enterrei
o nosso banquete:
cupins, formigas, minhocas,
sementes de jambo, cascas
de amendoim.
Embora às vezes duvides,
sou um bom macaquinho.
Um gentleman,
delicado,
doce.
Perdoa-me pelas noites
em que eu sumia na floresta
louco, o rosto deformado,
ansioso e triste.
Olha, também guardei
um copinho de requeijão
cheio de refresco de uva.
Não faças essa cara, madame.
Sei que adoras tudo bem limpo.
A baixela eu mesmo lavei naquele córrego
aquele córrego do nosso primeiro beijo,
lembras?
Agora, senta-te.
Eis o guardanapo.
Meu deus, como és linda.
Poderia enfartar agora te olhando.
Após saciar tua fome de princesa
tenho uma surpresinha para ti.
Sabe aquele cogumelo na copa da castanheira?
Aquele que parece um anel e ficaste encantada.
Pois bem,
fecha os olhos,
dá-me tua mão.
Lindo, não?
(deu certinho no teu dedo)
Desejas ser para sempre minha macaquinha
na doença e na tristeza até o fim dos tempos?
Não chores, macaquinha
senão teu macaquinho
chora também.
E hoje está uma tarde tão linda
sem ninguém nas ruas.
...ah!...as melhores tardes!!!
ResponderExcluirbeijos!
Poeminha brejeiro, Domingos?
ResponderExcluirNão sou macaquinha, mas adoro uma coceirinha nas costas...
= )
Adorei o poema!
Beijinho risonho!
nenhuma bela nenhuma fera habita este jardim do éden, tão despovoado como nos sonhos mais gentis quando a ventania faz parceria,
ResponderExcluirabraço
Carla, essas tardes
ResponderExcluirsão mesmo as melhores
...
beijo carinhoso.
AnaLuz, é isso mesmo,
ResponderExcluirpoeminha brando
e singelo
(rs)
beijo carinhoso,
sensível poetisa.
Irmão Assis,
ResponderExcluirsempre há uma descoberta
quando a ventania se faz
presente
...
forte abraço,
irmão.
até parece que a selva está pra flerte...
ResponderExcluiroutro beijo, fera!
também pode ser uma andorinha
ResponderExcluir...
beijo carinhoso,
crisântemo.
beat cumpadi. gosto. caririwhitman? nada, é só domingos em sua melhor forma.
ResponderExcluirGrande Lupeu,
ResponderExcluirpoeta e camarada!
é um prazer, meu irmão,
tê-lo próximo com todo
o seu olhar de fogo
e de brandura
...
forte abraço.
carpe diem!