Meu coração quase parou por sua culpa -
você quando passa seu batom
olhando-me silenciosa
volto a sentir um novo
ataque.
Corro à minha gaveta
pra lhe mostrar as suas cartas
daquele tempo em que você beijava o envelope.
Veja, o batom o mesmo de cereja
e o desenho dos lábios,
como agora,
tenro de menina.
O tempo não existe
pras anjinhas
que matam
poetas.
o tempo é o instante que só na memória se faz batom em permanente encontro de lábios sobre o envelope...
ResponderExcluirabraço, querido amigo!
:-) Ah, que saudades faz o teu olhar!
ResponderExcluirO tempo não existe
pras anjinhas
que matam
poetas.
Beijos,