segunda-feira, 24 de junho de 2013

moedas de Judas

I

Os mortos-vivos existem.
A minha poesia é a alma deles.
Creiam, é um barato levantar-se da cova.

II

Não preciso de papel higiênico perfumado.
Pois na lixeira do banheiro que jogo
muitos dos meus poemas.


Um comentário:

  1. Alguns versos - de tão vivos,
    de tão bons -
    dão até medo de publicar:
    só a lixeira os reconhece.

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