quarta-feira, 19 de junho de 2013

voando de braços abertos

Sonhei com poemas, meu amor.
E seria um sacrilégio escrevê-los.

Retirá-los da porção mágica
para meus olhos de pagão.

Deixo-os lá,
naquele mundo
especial de sonhos.

Te confesso somente
que ainda não acordei.

Sinto as mãos de cada poema
apertando os meus dedos.


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