LACAIO DA POESIA
"a minha morte é lenta, pois o amor não se acaba..."
terça-feira, 11 de junho de 2013
atos remotos
O que vem de fora me atinge:
uma chuva lenta na calçada,
o suspiro da cafeteira,
o caminhão de lixo
na rua.
A fisiologia é tão cúmplice da escrita
quanto esse silêncio desconhecido
antes da palavra.
Meu fígado sabe do que falo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Postagem mais recente
Postagem mais antiga
Página inicial
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário