Egoísta e vaidoso
sei como destratar
a minha alma
sensível
e tola.
Faço-a rastejar por onde caminho.
Lamber meu barro e os chicletes.
A minha alma pede clemência
e eu jogo fora as cartas
de amor.
Não pega bem pra um canibal solitário
viver apaixonado por sua alma
tão sensível e tola.
Mando-a embora do meu quarto.
Lanço-lhe na cara os últimos versos.
Aproxima-se a hora da morte.
E eu preciso acordar sem laços.
Sem braços em volta,
sem lábios no rosto.
Ai, ai, como se morrer não fosse esse laço eterno entre alma e poeta! :-) Adorei! :-)
ResponderExcluirBeijos,